Seja no setor de serviços, comércio, indústria, construção ou outras tantas áreas da economia, empresas de todos os portes têm potencial para se tornar clientes do Seguro Empresarial. Hoje, no Brasil, elas são classificadas em grandes, médias, pequenas ou micro.
Só em 2018 foram criadas e formalizadas mais de 2,5 milhões de empresas, um recorde histórico desde 2010, quando esse indicador começou a ser registrado pelo Serasa. O aumento foi de 15,1% em relação ao ano anterior, e foram as empresas lideradas por Microempreendedores Individuais (MEIs) que puxaram esse número para cima, representando mais de 80% do total.
Além disso, as pequenas e médias empresas geram 52% dos empregos em todo o país.
Atentas a esse crescimento, as seguradoras voltaram os seus focos às PMEs, ou seja, pequenas e médias empresas. Nos últimos anos, muitos produtos de Seguro Empresarial foram criados especialmente para esse tipo de empreendimento, o que pode ser considerada uma tendência do mercado dentro desse segmento.
As companhias estão investindo bastante na criação de produtos personalizados para cada tipo de negócio, buscando analisar a atividade para oferecer coberturas que atendam às reais necessidades dos segurados. Há seguros, por exemplo, para salões de beleza, hotéis, padarias e fábricas etc, com coberturas que atendem as necessidades específicas de cada um desses segmentos.
O ideal é que toda empresa invista em um Seguro Empresarial, porém, como corretor de seguros, você pode identificar alguns ramos que tendem a ter maior aderência por estarem mais expostos a determinados riscos.
Entre as empresas que mais contratam seguros nesse segmento estão as de comércio e serviços, como escritórios, consultórios, bares, restaurantes e pequenos comércios.
As proteções são tanto para prejuízos materiais (causados por danos elétricos, incêndios, explosões e lucros cessantes) quanto para danos pessoais (com coberturas para Acidentes Pessoais e Responsabilidade Civil), entre outras.
Vale lembrar que, quando falamos da oferta de seguros para empresas, estão incluídos os produtos voltados à própria empresa, e também aqueles que asseguram os funcionários dessas empresas – como o seguro Saúde Empresarial, uma importante ferramenta para iniciar um processo de cross selling.
As maneiras de conquistar um cliente de Seguro Empresarial são diferentes das utilizadas com um segurado pessoa física. A prospecção B2B (business to business), ou seja, de empresa para empresa, precisa ser feita por meio dos canais certos.
Um dos que pode dar bons resultado é o LinkedIn, rede social focada no mundo corporativo. A grande vantagem é que lá você terá acesso a informações valiosas sobre um grande número de empresas, como local e área onde atuam, número de funcionários, principais atividades e até mesmo quais benefícios a empresa já oferece aos seus colaboradores. Além de usar esses dados a seu favor, o corretor de seguros pode iniciar o contato com as mesmas por meio de ferramentas que a própria rede disponibiliza.
Outra boa dica é participar de feiras e eventos do segmento que o corretor deseja explorar, pois são ambientes com ótimas oportunidades de mostrar o seu trabalho e fazer networking.
A negociação com uma empresa também requer processos especiais. É preciso demonstrar conhecimento inquestionável sobre o produto oferecido para ganhar o respeito desse mercado.
Busque também oferecer condições diferenciadas, visto que a contratação de uma empresa pesa muito do que a de um cliente pessoa física. O bom atendimento é um aliado, mas se o custo benefício não for realmente vantajoso vai ficar mais difícil fechar negócio.
Mas se o seu problema é a baixa produtividade na venda de seguros, descubra neste artigo o que pode estar causando isso.