Alguns seguros são ideais para o vendedor de seguros se especializar por conta da remuneração
Enquanto o setor de seguros segue em crescimento constante, acumulando 9% de evolução em 2023, para o vendedor de seguros, a preocupação é sobre a sua própria rentabilidade.
O vendedor de seguros, muitas vezes pressionado em termos de comissão, custos e os desafios das vendas, pode não ver o mesmo crescimento do setor em sua corretora.
Contudo, o profissional não se pode desistir, vale aproveitar esse momento para traçar novas estratégias e reverter a estagnação.
Mas será que se trata apenas do vendedor de seguros ampliar as vendas?
Saiba que a maioria dos corretores pensa que essa é a melhor solução a curto prazo, porém, existe uma mais assertiva de aumentar a rentabilidade - e que muitos corretores de seguros ignoram.
Leia, a seguir, algumas reflexões e dicas de como o vendedor de seguros pode melhorar a remuneração.
➕ Leia também: Mix de produtos na Corretora de seguros: a estratégia ideal para maximizar as vendas
Primeiro, entenda que sim: aumentar a venda pode, sim, aumentar a rentabilidade da corretora. Entretanto, não em todos os casos.
Isso ocorre porque, ao aumentar as vendas, outros custos podem surgir como:
Uma empresa, como uma corretora de seguros, deve sempre prezar pela escalabilidade do negócio. Ou seja, crescer de forma sustentável.
Por exemplo, não adianta investir em um corpo de vendas sólido, mas sem um planejamento estratégico prevendo diversos cenários econômicos na corretora.
Outro fator que pode influenciar é que, em novas vendas, a margem de comissão do corretor tende a ser menor, pois estamos trabalhando com um público novo e o preço tende a ser um fator de negociação.
Em resumo, aumentar as vendas pode sim aumentar o prêmio mensal do vendedor de seguros, mas também aumenta as despesas. No final das contas, o aumento das vendas pode trazer frustração, fazendo o corretor ver seu lucro estagnar ou até mesmo cair.
Praticamente todo corretor que já frequentou algum curso ou palestra do mercado já ouviu falar do tão divulgado cross-selling (venda cruzada).
A estratégia de desenvolvimento da carteira de negócios nada mais é que vender mais de um produto para o cliente que já possui alguma apólice contratada com o corretor.
Sendo assim, essa pode ser uma das saídas para o vendedor de seguros que não está satisfeito com a rentabilidade da sua carteira, ou seja, com o lucro que ele retira da corretora no final do mês.
Quando você aborda um cliente que já conhece seu atendimento, a barreira da confiança já está ultrapassada e fica mais tranquila a negociação.
Nesse tipo de venda, é comum que a margem de lucro do corretor seja um pouco maior, pois o cliente pode não sentir a necessidade de pesquisar no mercado, aceitando a oferta proposta pelo corretor.
Sabemos que o mercado de seguros tem infindáveis produtos que o corretor pode oferecer ao seu cliente, seja pessoa física ou jurídica.
Portanto, se o foco for aumento da lucratividade da carteira, o vendedor de seguros deve ficar atento à média da margem de comissão desse produto no mercado.
Ao fechar a conta, percebe-se a lógica: produtos que oferecem uma margem maior irão gerar mais lucro por negócio fechado, atingindo, assim, o objetivo do corretor.
➕ Leia também: Guia essencial: como funciona a comissão de seguros
Mediante uma consulta ao sistema de estatísticas divulgado pela SUSEP, alguns ramos chamam a atenção devido à alta margem de despesa comercial - ou seja, de comissões pagas.
Ilustrando, essa margem apresenta um resultado para o vendedor de seguros bem maior que o seguro automóvel, que normalmente é o foco das corretoras e maior ramo dentro de suas carteiras.
Por exemplo: o ramo Garantia Estendida é um produto que apresenta margens médias acima de 30%.
O vendedor de seguros, que possui um cliente que poderia se interessar por esse ramo, tem a oportunidade de vender uma apólice e aumentar a margem de lucro. Quando comparado a uma apólice do ramo automóvel, por exemplo, que tem média em torno de 20% - também entra na lista dos mais rentáveis.
Riscos Diversos é outro exemplo disso. Segundo a SUSEP, em 2024, o ramo apresentou margem média de 35%. Aqui vale lembrar que muitos clientes que já possuem o seguro empresarial contratado com o corretor de seguros podem possuir equipamentos suscetíveis a uma apólice de RD.
Já para pessoas físicas, os ramos que se destacam são o Seguro Viagem (30%) e Residencial (29%). Vale a pena se debruçar sobre a lista de clientes para identificar oportunidades de vendas nesses ramos.
Um vendedor de seguros experiente sabe muito bem que o primeiro passo para vender é oferecer.
É fundamental oferecer seguros com inteligência, planejar-se estrategicamente e focar nos resultados não só daquela venda, mas da carteira da corretora. Assim, é possível aumentar o resultado e a lucratividade da sua empresa.
Uma vez que a estratégia é estabelecida e aplicada, o próximo passo é saber como serão pagos esses resultados e controlar o fluxo.
Nesse momento, saber como esse processo funciona é importantíssimo para negociar com a seguradora e otimizar ainda mais o lucro do corretor.
Não deixe de conhecer os diferentes tipos das comissões de seguros e como as seguradoras pagam os corretores de seguros.
➕ Leia também: Quanto vale sua carteira de clientes de seguros?
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Essa vantagem competitiva é ideal também para garantir a fidelização dos clientes.
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