Julho chegou e com ele muitas famílias se preparam para curtir um período de férias de inverno. O conforto e lazer tão planejados contrastam, entretanto, com uma realidade preocupante: com a chegada das férias, aumenta também a taxa de sinistralidade.
Como o corretor de seguros, em conjunto com a equipe da sua corretora, pode estar preparado para esse aumento de demandas? Você, corretor, possui um protocolo caso seu segurado comunique sinistralidade?
A seguir, preparamos uma série de etapas que você pode adotar hoje mesmo no seu dia a dia. As dicas podem ser aderidas na sua corretora não somente nas férias de julho, mas também todo o ano! Aproveite. 😉
Uma primeira etapa fundamental é ter uma postura de prevenção de sinistros na sua corretora de seguros. Antes mesmo que o sinistro aconteça, ações preventivas podem ser realizadas a fim de auxiliar e proteger o segurado nos períodos de maior possibilidade de acidentes. Segundo dados da Rabbot (2021), se a prevenção fosse uma ideia presente em todos os ramos de um negócio, cerca de 30% dos sinistros seriam evitados.
As férias, por exemplo, são notadamente um período que os sinistros tendem a ocorrer de maneira mais intensa, visto que viagens acontecem com maior frequência, as estradas estão cheias e atividades envolvendo riscos são mais comuns. As casas também ficam sozinhas nesse período, favorecendo roubos e furtos. Nesse sentido, nossa dica é preparar materiais para auxiliar o seu segurado de maneira especializada, como por exemplo: elaborar guias de prevenção de acordo com o produto que você vende para o período.
Se você vende ramo auto, moto ou caminhão, elabore um material voltado para esses seguros, oferecendo dicas de viagens seguras, etapas de avaliação do veículo, dicas de como manter a casa segura por longos períodos, entre outros.
Outra dica é ter um mapa de riscos. O mapa de riscos elenca todos os fatores de risco de acidentes a que o seu segurado pode estar exposto. Diferentemente dos guias de prevenção, os mapas de risco são documentos que você pode ter internamente na sua corretora, a fim de ajudá-lo a ter um melhor entendimento da abrangência das apólices e como você pode oferecer o melhor produto de acordo com o perfil do seu prospect.
O mapa de riscos detalha todos os fatores que podem gerar um evento. Como por exemplo, no caso de seguro auto, alguns fatores presentes no mapa de risco são: desrespeito ao limite de velocidade, estradas com alto nível de periculosidade, más condições climáticas, etc.
As informações da etapa de prevenção e de mapa de riscos podem fornecer informações fundamentais para que você se especialize e ganhe ainda mais força de vendas. Sabendo exatamente todos os riscos a que o prospect pode se expor, você tem também maiores argumentos para vender uma apólice de forma mais estratégica, bem embasada e argumentada.
Isso ampliará a visão do seu público alvo acerca dos benefícios de uma apólice. Sendo uma referência no assunto, você também transmite maior confiança e proteção ao seu prospect.
A rapidez e agilidade, sem dúvidas, são fatores favorecidos com essa cultura na sua corretora. Pense com a gente: desde o momento em que o seu prospect conhece seus serviços, ele já terá materiais de prevenção, já terá informações relevantes, engrandecendo a sua autoridade de mercado.
Mas, principalmente, no momento que ele mais precisar (quando houver um sinistro), você também estará preparado para atendê-lo da melhor maneira possível.
Invista em agilidade, em redução de tempo de espera e no atendimento personalizado ao seu segurado. Você está bem preparado com a sua equipe para quando essa comunicação de sinistro acontecer? Siga algumas dicas:
Após o sinistro acontecer, existem etapas que são fundamentais, a fim de assegurar que o cliente receba a indenização do seguro. Essas etapas são realizadas normalmente pelas seguradoras, mas para que o seu segurado esteja sempre bem informado, é importante que você saiba para que realize os devidos encaminhamentos ao seu cliente.
a) Apuração de Danos: onde se procura levantar causa, natureza e extensão dos danos causados pelo evento. Essa etapa é realizada, por exemplo, mediante vistoria, registros policiais, etc;
b) Regularização: onde se analisa se o evento está coberto ou não pela apólice e qual o valor da indenização a ser paga;
c) Liquidação: nessa etapa final é realizada, a partir de todos os registros, o pagamento da indenização ou encerramento do processo. Nessa etapa também é negociado os eventuais salvados, ou seja, bens que se recuperam após o sinistro, e também é feito o ressarcimento contra o causador do evento.
Após todas essas etapas, faça todas as orientações necessárias ao seu segurado, de maneira clara e precisa!
Dessa forma, você terá um bom planejamento para os períodos de aumento de taxa de sinistros, demonstrando que você é realmente o anjo da guarda que o seu segurado precisa. 🚀
#segjunto