Quanta coisa mudou nesses últimos meses, né? Aliás, já imaginou quanta coisa ainda vai mudar? Pois é, a pandemia acelerou diversas transformações que estavam batendo a porta, mas que agora já fazem parte da nossa realidade. E com o mercado de seguros não foi diferente.
Entre 2018 e 2019, o Brasil ficou em 14º lugar no ranking dos maiores mercados de seguros do mundo. A perspectiva deste ano é se manter na 8º posição. Crescimento, esse, que é resultado de diversas adaptações que o setor encabeçou e também da gradativa aproximação entre seguradoras, corretores e segurados.
E por aí, já bateu a curiosidade de saber o que vem pela frente? 👀Então, vem com a gente desbravar o futuro do mercado de seguros. 🚀
Bom, não é novidade que o mercado de seguros está cada vez mais competitivo e prestes a passar por profundas mudanças. Muito disso está atrelado à transformação digital, mas não dá para dizer que a disruptura será apenas tecnológica.
Além de modernizar, o segmento deve acompanhar tendências que vão remodelar a forma de se relacionar com os clientes, os processos aplicados, protocolos a serem seguidos… Mas você sabe quais são essas tendências?
Entre tantas, listamos três principais. Confira a seguir:
Sabe aquela velha frase: "amanhã eu faço"? Ao que tudo indica, esse amanhã já chegou e boa parte do que antes era postergado, acabou se tornando prioridade.
Em um só ano vivenciamos impactos em todas as esferas da economia, seja na geração de renda, empregos, produção, oferta e demanda… Ocasionando em uma recessão global sem precedentes. O que também afetou o mercado de seguros, já que muitas pessoas passaram a se preocupar mais em garantir a proteção financeira caso algum imprevisto aconteça.
Segundo um levantamento do Google, de fevereiro a março do ano passado as buscas por termos relacionados à proteção financeira cresceram 157%. E tem mais, olha só! 👇
Fato é que estamos passando por um cenário em que até mesmo o otimismo e o "deixa a vida me levar" do brasileiro são redesenhados, despertando a necessidade de nos conscientizarmos cada vez mais sobre a importância de pensar a longo prazo e garantir a nossa segurança, independente do que acontecer.
Aliás, não foram só as prioridades que mudaram. A rotina também passou por grandes transformações, considerando que tivemos que ajustar a nossa forma de trabalhar, conviver, se exercitar, aprender, consumir, se divertir… O que, mais uma vez, influenciou o mercado de seguros de maneira radical.
Diante de um novo cenário econômico, o mercado de seguros deve acompanhar as projeções do setor, bem como as dores e necessidades dos consumidores, oferecendo experiências diferenciadas e soluções para garantir a proteção de quem mais precisa.
Oportunidade não vai faltar, já que a parcela de pessoas e empresas brasileiras que possuem algum seguro ainda é pequena (cerca de menos de 20%). Então, é hora de aproveitar o momento para identificar pontos de melhoria na sua corretora e agir para não deixar nada passar.
Independente das mudanças na economia e na cultura do país, na regulamentação do mercado de seguros, das tendências externas ou das inovações tecnológicas, o papel do corretor de seguros continua sendo essencial, a fim de construir pontes e conectar o consumidor ao produto mais adequado para ele.
Afinal, a relação de confiança que um corretor pode estabelecer com o cliente é única e insubstituível, já que nem sempre as pessoas conseguem decidir por conta própria o que atende melhor às suas necessidades.
Então, muito mais que vender seguros, o corretor deve ser responsável por prestar uma consultoria de qualidade aos seus clientes, utilizando todo seu conhecimento e bagagem técnica para oferecer exatamente o que cada um precisa, no momento certo e da melhor forma possível.
E é aí que entram em pauta temas como a desburocratização do mercado de seguros, produtos inovadores e soluções sob medida como forma de vislumbrar a modernização e uma maior penetração do setor.
Exemplo disso é a crescente exigência por adaptações e respostas rápidas como forma de atender o consumidor que procura por agilidade, empatia, um atendimento mais humano e alternativas para amenizar a correria do dia a dia.
Mesmo antes da Covid-19, o mercado de seguros já apresentava opções para simplificar, popularizar e ampliar a oferta de produtos, como é o caso do UBI, que tem como propósito a flexibilização do seguro auto.
Funciona assim: o cliente paga o seguro conforme o quanto e como utiliza seu veículo, garantindo uma cobertura completa e até 50% mais barata que o seguro comum, o que faz bastante sentido para quem não usa o carro com tanta frequência e quer uma opção mais em conta para a sua proteção.
Assim, o produto é atrelado a dados que são obtidos com o auxílio da tecnologia presente nos veículos mais novos (como a telemática), dispositivos que podem ser disponibilizados pelas próprias seguradoras ou até mesmo smartphones, recolhendo informações sobre a quilometragem do mês, velocidade e forma de condução, o que torna possível a oferta de proteções personalizadas e mais acessíveis.
Outro produto que também está ganhando visibilidade no mercado de seguros, como mostramos antes lá no infográfico, é o microsseguro, uma alternativa destinada à população de baixa renda, que até então não era absorvida pelo setor.
É preciso ter em mente que boa parte do orçamento familiar é destinada aos custos de moradia, alimentação, transporte… Sobrando pouco ou quase nada para resguardar a proteção dos seus bens. E essa parcela não é pequena, hein? Estima-se que cerca de 70% da população brasileira tem renda abaixo de 2 salários mínimos.
Então, nada mais justo que oferecer um seguro de menor custo e com uma contratação menos burocrática, não é mesmo?
Dado esse contexto tão diverso e volátil, a lição que fica é que está mais do que na hora de pensar em melhorias contínuas e inovadoras, abrindo espaço para os novos perfis, hábitos e preferências do consumidor.
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Mesmo com todos os desafios que surgiram com a pandemia do coronavírus, o mercado de seguros não parou de crescer. Só no primeiro trimestre de 2021, o setor apresentou uma melhora de 8,7% em comparação com o mesmo período do ano passado, arrecadando cerca de R$130 bilhões.
Crescimento esse que só foi possível com a ampliação do uso da tecnologia e modernização do setor, que aprimorou diversas atividades, digitalizou boa parte dos recursos e se adequou ao modelo de trabalho remoto, garantindo o atendimento dos clientes mesmo à distância e a adaptação de uma nova realidade que veio para ficar.
Afinal de contas, a conectividade já faz parte das nossas rotinas. Inclusive, segundo o IBGE, 35,7% dos brasileiros vivem sem esgoto, mas 79,9% têm internet. Dados que impressionam, mas que também revelam a urgência de acompanhar um cenário cada vez mais digital.
Até porque, 70% do novo valor gerado na próxima década será baseado em negócios habilitados para o ambiente online, de acordo com o Fórum Econômico Mundial. E a sua corretora, já está preparada para acompanhar essa tendência?
Com a implantação de um modelo digital, o mercado de seguros alcança também outras demandas emergentes, como a ampliação da autonomia e do engajamento do consumidor, por meio de chatbots, tecnologias interativas, soluções integradas para o autosserviço...
Abrindo espaço, ainda, para a utilização da inteligência artificial e algoritmos que proporcionam produtos cada vez mais personalizados, automatização de processos e diagnósticos preventivos para a tomada de decisões assertivas.
Na corrida para se destacar no mercado de seguros, saem na frente aqueles que estruturarem bem e o quanto antes uma estratégia ambidestra, garantindo formas de aprimorar o negócio hoje e agora, sem deixar de lado aquilo que também vai preservar o futuro da empresa.
Emissão de apólices com pagamento em carnê, vistorias prévias presenciais, protocolo de propostas físicas… Dá para dizer que tudo isso já ficou para trás. O desafio agora está em não subestimar a tecnologia e colocar em prática soluções que podem ajudar a atender melhor cada cliente, sem abrir mão da humanização e do diálogo sempre aberto, já que "ninguém é tão sábio que não tenha algo pra aprender e nem tão tolo que não tenha algo pra ensinar." Pascal
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Fontes: Contabilizei, ANSP, Globo, Revista Apólice, Segs, Globo, Deloitte, Segurador Brasil, Globo, TI Inside, UOL