Se você é corretor de seguros, já deve ter percebido que as transformações digitais também chegaram ao mercado de seguros. Como um bom profissional, é preciso estar sempre atualizado para aproveitar essas mudanças. Um exemplo de adequação desse mercado é o seguro auto para aplicativos.
Os motoristas de aplicativos necessitam do seguro tanto ou mais do que qualquer outra pessoa. Tudo vai depender de como você, corretor, fará a abordagem.
Isso porque o aumento pela procura do Uber, por exemplo, é cada vez mais constante, considerando que as gerações Y e Z tendem a consumir somente aquilo que efetivamente usam. Nesse cenário, a compra do carro próprio vai diminuindo.
Em virtude da crescente demanda de serviços de locomoção, como o Uber, algumas seguradoras já adequaram seus produtos para atender a esse público. Afinal, no Brasil, já são mais de 600 mil motoristas cadastrados para você oferecer o seguro auto.
O seguro auto para aplicativos costuma ficar mais elevado em função do uso, mas o corretor pode fazer conversões de prêmios maiores, se o segurado entender o quanto está exposto a situações de risco.
Isso porque, nesses casos, a responsabilidade civil é alta e a frequência na direção é constante. É preciso mostrar ao cliente que ele pode ser penalizado em situações de colisão. Em termos de cobertura, você tem as mesmas possibilidades do seguro tradicional.
Mostre ao cliente que, além de proteger seu veículo, que é sua ferramenta de trabalho, o seguro pode ser o fator protetor a um risco financeiro, uma vez que, se ficar sem o carro, ele perderá essa renda. Além disso, pode e deve se resguardar de prejuízos que vier a causar para terceiros, pois poderão impactar em sua renda com prejuízos não previstos no orçamento.
Outro ponto importante é mostrar ao segurado que você possui conhecimento. Para isso, mostre que a forma de contratação deve mudar quando se trata de seguro auto para aplicativos. Nesses casos, é preciso informar à seguradora que o uso do veículo é comercial ou para fins comerciais, além de explicar que se trata de Uber. O risco envolvido nessa situação é alto e a Cia cobrará por isso. Elucide isso para o cliente.
É importante deixar claro para esse tipo de público que, havendo acidentes envolvendo o carro, sem o enquadramento acima, mesmo que esse motorista tenha seguro, há o risco de o sinistro ser recusado pelo fato de a seguradora não ter cobrado pelo risco correto. Não se engane! A seguradora tem como saber se houve omissão de informações na hora do ocorrido.
Algumas seguradoras já se prepararam para essa mudança tecnológica que automaticamente refletiu na exposição ao risco. É preciso ficar bem claro para o motorista que a direção é constante e riscos variados são inerentes ao exercício dessa profissão.
As seguradoras Porto Seguro, Azul Seguros (pertencente ao grupo Porto), Bradesco Seguros, Mapfre, Tokio Marine e SulAmérica já oferecem seguro para esse público. É imprescindível mostrar ao segurado e cliente a importância do seguro auto, mesmo que os valores sejam mais altos do que o dos seguros convencionais.
Tendo em vista as mudanças de comportamento, as novas gerações optarão por situações de consumo menos materialistas e mais tecnológicas. Isso quer dizer que elas são mais adeptas a consumir somente aquilo que usa, ou seja, em vez de comprar carro, vão alugar um ou se locomover através dos serviços de aplicativos.
As gerações Y e Z, por exemplo, já estão nesse formato de comportamento. Nos próximos anos, essas duas gerações serão maioria na população economicamente ativa. E o que isso quer dizer? Ora, se elas não gostam de adquirir carro, por exemplo, o corretor terá menos demanda para ofertar o seguro auto.
A maioria dos motoristas de aplicativos nem sequer sabe dos riscos envolvidos usando seu veículo para essa finalidade. Seja a pessoa que irá orientá-lo e que não o deixará desprotegido.
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